O calor de Niterói em dezembro de 1961 não impediu que todos corressem para ver o Gran Circo Norte-Americano chegar à cidade. De americano ele só tinha o nome. Seu dono era Danilo Stevanovich, um gaúcho de ascendência iugoslava.

As jaulas com as girafas, os elefantes indianos e os leões – um verdadeiro zoológico itinerante – faziam a alegria das crianças. Havia poucas opções de lazer, e o circo era um grande acontecimento.
Mas a expectativa acabou em tragédia. No dia 17, na sessão de abertura, o circo pegou fogo.
Em dez minutos, as chamas devoraram a tenda. O número oficial é de 503 mortos, mas há quem fale em 1.000 – 70% das vítimas eram crianças.
Muitos jamais foram encontrados.

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Dizem que a família do profeta Gentileza morreu nesse incêndio.
ResponderExcluirBoa noite. Creio que na verdade ele ficou chocado com as cenas e fotos, e acabou surtando.
ExcluirIsso não procede amigo! Apenas ele se sensibilizou com a tragédia!!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir18:11
ResponderExcluirUm dos fatos mais tristes da história Brasileira e pouco lembrada, mais 500 mortos.... Uma grande contribuição na época foi de Ivo Pitanguy e equipe no socorro e tratamento as vítimas
Exatamente, e tudo graciosamente. Ele estava de férias e ao saber do ocorrido reuniu toda e equipe e partiram para Niterói .
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